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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

[Especial Fim de Ano] Qualidade para 2011- GoHorse Process e afins.

Qual a metodologia de desenvolvimento que sua empresa utiliza? Se você não soube responder ou ficou na duvida, é “GoHorseprocess”. Ou ainda pior: “Extreme-GohorseProcess-XGHP”.

Para começar, escrevi este artigo para ser o post especial de final de ano do meu blog, visando promover uma reflexão sobre “qualidade”, aproveitando para desejar um ótimo ano novo, repleto de “qualidade"!
Conheci o GHP por acaso, no inicio desconfiei, achava um monte de besteiras e coisas que o agregavam nada para a comunidade científica de TI. Mas com o passar do tempo, depois de passar por varias empresas, faculdades, projetos, enfim organizações com pessoas e padrões, vi que tudo aquilo tinha um sentido. Comecei a ver as coisas com um olhar um pouco mais critico, e assim, facilmente notava quando as coisas estavam “em produção” por ai de forma o tanto quanto “estranha”. Algo não pensado, planejado ou ao menos feito de bom grado. Tão conhecidas e rotuladas de: "soluções alternativas", "workarounds", "gambiarras", "macacos", "jeitinhos", "enrolations", "migués", "arrumadinhos" e por ai vai.


Para ilustrar tudo isso, segue alguns exemplos legais dessas "soluções alternativas". 




Voltando ao GHP, coisas tipo: “Pensou, não é XGH”,” Quanto mais XGH você faz, mais precisará fazer.”, “ XGH não tem prazo”, “ Se iluda sempre com promessas de melhorias.” e por fim: “Teste é para os fracos: Para o Go Horse, qualidade é simples: tem que fazer direito a porra do trabalho!” . Refletindo um pouco sobre tudo isso, pesando nessas soluções alternativas que vimos por ai, cheguei a conclusão que o processo Go Horse está mais presente nas nossas vidas que nós pensamos. Para medir a qualidade é preciso saber qual o parâmetro será utilizado, se não há parâmetro, há bom senso, sé não há bom senso, voltamos para o Gohorse. E por ai está cheio de coisas sem bom senso e/ ou sem qualidade. Não me restrinjo a falar de TI, abrindo o leque para outras áreas, para o cotidiano em si, com certeza você vai se deparar com isso. O que faz um supermercado “multinacional” utilizar boiais de piscina fixadas com fita “durex” nas cancelas do estacionamento? É disso que estou falando. Será que estudaram na “FailFaculdades”(failfaculdades.com.br )? Pelo visto não. O ponto não é só resolver o problema, é resolver com qualidade!

É amigo, sem essa de: “ta pronto, só falta testar”. Nós de qualidade não podemos entregar os pontos e assumir o goHorse, ele tá ai, é a metodologia mais usada no mercado e ainda assim não queremos tirar essa certificação, não queremos ser referência e não queremos passar isso a diante. Soluções alternativas são até aceitáveis, com plano de ação e analise de risco atuando para contornar tudo isso. Fica a lição, “Quanto mais XGH você faz, mais precisará fazer”. Como dizem os mais experientes: “Preguiçoso trabalha dobrado.” no mundo corporativo, nem sempre trabalha dobrado, mas com certeza a empresa paga dobrado, triplicado ou mais. Adoto o Gohorse como lembrete, como um desafio de não utilizá-lo e evitar que outras pessoas utilizem. Conhecer bem o inimigo é uma vantagem crucial em uma guerra, por isso indico; conheçam o “GO-HORSE Process”. Reflitam e vamos entrar em 2011 com ainda mais “qualidade”!

Grande abraço e feliz 2011!
Felipe Silva 

Update2: 17/02/2011
Olha Ai...XGh aplicado aos veículos, mais exemplos? heheh


















Update:
É disso que to falando:


Update: 29-04-2011:
Extreme GoHorse aplicado a empresa de carteira de estudade e professor internacional.Acho que mudei so um pouco, da para usar assim ne?


terça-feira, 7 de dezembro de 2010

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Cursos gratuitos 2011[ ITIL /Cobit /SCRUM;Ruby ]

 Olá Pessoal,

A Intellectu esta realizando mini-cursos presenciais em 2011 totalmente gratuitos!
Vale muito a pena!


Desenvolvimento Web com Ruby on Rails


ITIL V3 Foundation


Cobit V4.1 Foudation


Gerenciamento Ágil com SCRUM



Mais detalhes em: http://www.intellectu.net.br/

terça-feira, 5 de outubro de 2010

CloudCamp Recife, Nov 26, 2010



CloudCamp Recife

Olá Pessoal Recife será sede do Cloud Camp 2010. Congresso (gratuito) sobre Could Computing. Com certeza vale muito apena! Inscrições limitadas!

Detalhes: http://www.cloudcamp.org/recife/2010-11-26

About CloudCamp:
CloudCamp is an unconference where early adopters of Cloud Computing technologies exchange ideas. With the rapid change occurring in the industry, we need a place where we can meet to share our experiences, challenges and solutions. At CloudCamp, you are encouraged to share your thoughts in several open discussions, as we strive for the advancement of Cloud Computing. End users, IT professionals and vendors are all encouraged to participate.

Location:
Porto Digital Convention Center - Rua do Apolo 181, Bairro do Recife, CEP 50030-220 Recife-PE
Schedule:
14:00 Registration & Refreshments
14:15 Welcome
14:30 Keynote: Rodrigo Assad - Input from the CloudCamp.org Community for the Cloud Computing Manifesto
15:00 Lightning Talks
- Francisco Brasileiro: Just in Time IaaS Clouds
- Mauro Faccenda - Data Clouds
- Carlos Sampaio: CESAR: Virtualization
- Silvio Meira: Cloud and functional languages
16:00 Unpanel Discussion
16:30 Breakout Sessions (round 1)
- Marco Carnut: Tempest Security technologies: Security
- Vinicius Garcia: Cloud reuse
17:00 Breakout Sessions (round 2)
- Felipe Ferraz: CESAR: Cloud Design Patterns
- Glauco: UFPE: Tools to deploy
17:30 Wrap-up

Organizers:
- Francisco 'Fubica' Brasileiro
- Rodrigo Elia Assad

terça-feira, 21 de setembro de 2010

MBA em Teste de Software



Olá Pessoal,

Algumas pessoas me perguntam sobre cursos de especialização em testes, eu acabei encontrando um que me parece legal (Parceria com o PMI-DF) e  tem um preço e condições boas, alem de ser a distancia que facilita muito.

Obs: Não costumo publicar cursos e treinamentos pagos, não tenho relação alguma com a instituição UNIEURO. Estou apenas dando uma opção para os interessados.



 Mais detalhes em: http://www.unieuro.edu.br/posgraduacao_2005/dados_curso.asp?curso=0152

Segue algumas informações sobre o curso:

MBA em Teste de Software - 6ª Turma a Distância


PARCERIA COM O PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE DO DISTRITO FEDERAL (PMI - DF)



UNIDADE CERTIFICADORA: CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO - UNICEUMA
CREDENCIADO JUNTO AO MEC ATRAVÉS DA PORTARIA N.º 2967, 29/08/2005.


PERÍODO:
INÍCIO PREVISTO DO CURSO: 01 de Fevereiro de 2011
CARGA HORÁRIA:
380 HORAS AULA.
INVESTIMENTO:
15 PARCELAS DE R$ 250,00 (DESCONTOS JÁ INCLUÍDOS).
OBJETIVOS GERAIS:
Promover o domínio e a disseminação de conhecimentos técnico-científicos em Teste de Software. A formação de equipes de teste é uma tarefa muito importante, já que sempre procuramos trabalhar com pessoas qualificadas tecnicamente e que saibam trabalhar em equipes, aumentando as chances de sucesso dos projetos de software.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
O Curso tem como objetivo transmitir aos alunos Métodos de Revisão & Teste em Projetos de Software, utilizando abordagens modernas e alinhadas com os processos ágeis de desenvolvimento de software. Métodos de Revisão vêm sendo utilizados, na atualidade, para melhorar a qualidade e reduzir custos do desenvolvimento de software. Até então pouco explorados pelos desenvolvedores, tais métodos visam detectar, antecipadamente, falhas no produto. O Teste é uma das mais importantes atividades do desenvolvimento de software. Sua utilização requer uma abordagem sistemática e o apoio de ferramentas automatizadas. Técnicas e ferramentas modernas, embora disponíveis, são pouco conhecidas e não vêm sendo utilizadas para controlar a qualidade do software.
PÚBLICO ALVO:
Destina-se aos profissionais com formação superior das diversas áreas que trabalhem ou têm a intenção de trabalhar com atividades de Teste de Software ou que desejam profissionalizar-se na nesta área.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1) Fundamentos em Teste de Software;
2) Qualidade do Produto e Processo de Software;
3) O Processo de Teste e o Ciclo de Desenvolvimento de Software;
4) Tópicos especiais em Verificação e Validação de Software;
5) Teste de Software e Processos Ágeis;
6) Automatização de Teste e Ferramentas de Suporte;
7) Métricas e Estimativas aplicadas a Teste de Software;
8) Gerência de Teste de Software;
9) Tendências e Novas Tecnologias em Teste de Software
10) Orientação de Monografia - 20 Horas/Aula

COORDENAÇÃO:
e-mail: coordenacaoposgraduacaounieuro@gmail.com
DOCENTES:
O quadro de docentes do curso MBA Gestão de Projetos de Software é constituído por professores com titulação de Doutor, Mestre e Especialista, com experiência acadêmica e técnica nesta área de especialização.
CRONOGRAMA:
10 módulos disponibilizados mensalmente aos alunos, sendo todo o curso oferecido a distância com avaliação e apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) no formato presencial. Início do curso: Fevereiro/2011. Término previsto: Maio/2012
TÍTULO:

Especialista em Teste de Software

METODOLOGIA
O curso será totalmente desenvolvido via Internet por meio de uma plataforma de educação à distância, onde os alunos terão acesso a tutores atuantes na área do curso, bem como a todo o material acadêmico. Serão desenvolvidos debates, trabalhos individuais, estudos de casos, e trabalho de conclusão de curso sempre com apoio via plataforma de educação à distância - Moodle.

Estão programadas avaliações presenciais ao longo do curso em datas que serão publicadas aos alunos no início do curso. Estas avaliações serão realizadas em Brasília - DF ou São Luís - MA. A apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso será realizada somente em Brasília - DF. As despesas decorrentes dos deslocamentos - passagens, hospedagem,alimentação e transporte local para a realização destas avaliações a apresentação do TCC são de exclusiva responsabilidade dos alunos não residentes em Brasília e São Luís.



INVESTIMENTO: 15 parcelas de R$250,00


OBSERVAÇÃO:


OBS: NÃO INCINDIRÁ NENHUM DESCONTO SOBRE O VALOR DO CURSO

O UNIEURO SOMENTE IRÁ INICIAR O CURSO DE SE FOR COMPLETADO O NÚMERO MÍNIMO DE ALUNOS DEFINIDO PELA DIREÇÃO DO CENTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU.


Abraço!
Felipe Silva

The 22nd IFIP International Conference on Testing Software and Systems (ICTSS'10).


Pessoal,

Divulgando mais em evento legal que acontece no Nordeste, mais precisamente em Natal-RN.
Novembro 8 - 12 / 2010
Esse é um combo: ICTSS-SBMF-SAST. Vale a pena com certeza!


The 22nd IFIP International Conference on Testing Software and Systems (ICTSS'10). 


The growing importance of computer systems within industry and society requires that solid techniques are used to produce dependable systems. Two of the most promising approaches are formal methods and testing, which are now seen as complementary. In this context, three events that are related to formal methods and testing will take place in the city of Natal, Brazil.

The 22nd IFIP International Conference on Testing Software and Systems (ICTSS'10), which merges TestCom and FATES, is a forum for researchers, developers, testers, and users to review, discuss, and learn about new approaches, concepts, theories, methodologies, tools, and experiences in the field of testing of general software and systems. Next, the 13th Brazilian Symposium on Formal Methods (SBMF'10) is the thirteenth of a series of events devoted to the dissemination of the development and use of formal methods for the construction of high quality computational systems. And last, but not least, SAST is a Brazilian workshop whose goal is to be a forum that brings together the Brazilian research community and industry with interest on test.

The events will be co-located and are being organized by the Department of Informatics and Applied Mathematics (DIMAp) of the Federal University of Rio Grande do Norte. Natal is a gorgeous city, with plenty of sun and a very pleasant people. The scenario could not be better for a stimulating environment for exchanging and promoting ideas.



Call For Papers

ICTSS 2010 is the merge of the 22nd IFIP Int. Conference on Testing of Communicating Systems (TESTCOM) and the 10th Int. Workshop on Formal Approaches to Testing of Software (FATES). ICTSS is a forum for researchers, developers, testers, and users to review, discuss, and learn about new approaches, concepts, theories, methodologies, tools, and experiences in the field of testing of general software and systems. ICTSS'10 will be co-located with 13th Brazilian Symposium of Formal Methods and 4th Brazilian Workshop on Software Testing.

TOPICS OF INTEREST

  • Aspects of testing: test derivation, test selection, test coverage, test implementation and execution, test result analysis, test oracles, test management, monitoring and run-time verification, test frameworks.
  • Model-based testing using formal models and modeling languages such as automata, state machines, process algebra, logics, SDL, UML, Markov-chains, and others.
  • Various types of testing: functional, interoperability, performance, conformance, security, reliability, robustness, etc.
  • Application specific testing, e.g., testing of communicating systems and protocols, middleware, networks, web services and applications, wireless applications, control systems, business information systems, embedded and real-time software.
  • Tools to support any of the testing activities.
  • Case studies and industrial applications of testing methodologies and test tools.

More details at:  http://ictss2010.dimap.ufrn.br/


Felipe Silva

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

The Latin-American Test Workshop 2011

Olá Pessoal,

Acontece nos dias 27-30 de março em Porto de Galinhas (PE) o workshop de testes da America Latina. Sem duvida um ótima oportunidade para conhecer mais sobre a area de testes e o melhor; submeter artigos. Prazo para submeter artigos é 7 de Novembro! Bom Trabalho para todos!!!

Baixar Manual para submeter artigos: CFPLATW2011a.pdf


Segue mais detalhes..

CALL FOR PAPERS
The IEEE Latin-American Test Workshop (LATW) provides an annual forum for test and fault tolerance professionals and technologists from all over the world and in particular from Latin America to present and discuss various aspects of system, board, and component testing and fault-tolerance with design, manufacturing and field considerations in mind. Presented papers are also published in the IEEE Xplore Digital Library. The best papers of the 12th IEEE LATW will be invited to re-submit to the IEEE Design and Test of Computers and Journal of Electronic Testing: Theory and Applications (JETTA).

Topics of interest include but are not limited to:


- Analog Mixed Signal Test
- Automatic Test Generation
- Built-In Self-Test
- Defect-Based Test
- Design and Synthesis for Testability
- Design for Electromagnetic Compatibility
- Design for Reliable Embedded Software
- Design Verification/Validation
- Economics of Test
- Fault Analysis and Diagnosis
- Fault Modeling and Simulation
- Fault-Tolerance in HW/SW
- Fault-Tolerant Architectures
- Memory Test and Repair
- On-Line Testing
- Process Control and Measurements
- Radiation/EMI
- Hardening Techniques
- Software Fault-Tolerance
- Software On-Line Testing
- System-on-Chip Test
- Test Resource Partitioning
- Yield Optimization

Paper Submission Information:
To encourage and facilitate discussions, participation will be limited. Those interested in presenting recent results at the workshop are invited to submit an extended abstract, one to three pages long, or a full length paper. PDF electronic submissions should be done via the workshop webpage: www.latw.tttc-events.org
Authors should send papers in the IEEE format. Detailed instructions are available at the workshop webpage. The Program Committee also welcomes proposals for panels and special topic sessions.

For additional information, please contact one of the Program Chairs:
Victor Champac, Instituto Nacional de Astrofisica Optica y Electronica (INAOE) - Mexico: champac@inaoep.mx
Fernanda Kastensmidt, Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS) - Brazil: fglima@inf.ufrgs.br


Submission Deadline: November 7th, 2010.
Notification of Acceptance: December 12th, 2010.
Camera Ready: January 10th, 2011.

LATW’11 will be held in the Beach of Porto de Galinhas, Brazil. The region of Porto de Galinhas boasts more than 10 miles of white sandy beaches with clear warm water and coconut palms. In little under 5 minutes from the beach, the visitor can relax in a natural pool of crystal clear warm water (average temperature 28°C / 90°F) and photograph small tropical fishes. Just take a jangada (a fishing raft with sail) from the beach in the centre of Porto de Galinhas and visit the natural aquarium formed in the coral reefs. It is only 35 miles (40 minutes by car) from Guararapes International Airport in city of Recife. For the seventh consecutive year, Porto de Galinhas has been voted the best beach destination in Brazil by the magazine Viagem e Turismo (Travel and Tourism).


Mais detalhes direto no site da LATW: http://www.ee.pucrs.br/~sisc/LATW/2011.html

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

IBM dá curso gratuito de inglês a distância


Pessoal,

Segue uma boa oportunidade para quem quer se aprimorar no inglês sem gastar nada.
A IBM Brasil oferece um curso gratuito de inglês a distância, voltado especificamente a estudantes e profissionais de TI.      


O curso, bem como outros temas ligados à área de TI estão hospedados no recém-criado portal
TI Smart www.ti-smart.com.br (basta digitar English4Smart na busca do site para acessar o curso).


A empresa afirma que o English4Smart é voltado ao inglês utilizado no mundo dos negócios. O seu conteúdo foi desenvolvido pelo instituto de idiomas União Cultural Brasil Estados Unidos, parceiro no projeto e que também irá disponibilizar certificados digitais aos participantes.


quarta-feira, 1 de setembro de 2010

quinta-feira, 29 de julho de 2010

[OFF TOPIC]Reembolso de 30% do ICMS das notas emitidas em SP.


Para quem tem costume de comprar em internet (Americanas, Submarino, Shoptime, etc), em empresas que tem sede em SP, certamente tem dinheiro a receber da Secretaria de Fazenda de lá.

O governo de SP criou um programa que devolve 30% do ICMS para o consumidor, para fazer com que ele peça sempre a nota fiscal. O pessoal de São Paulo certamente sabe disso, mas aqui fica mais díficil de saber. E como essas empresas dos sites tem a sede em SP, quem compra tem direito.

Basta você entrar no site abaixo, fazer seu cadastro, que na consulta após isso já tem suas compras cadastradas pelo CPF desde o primeiro semestre de 2007. Já tem o seu saldo a receber. E basta fazer a transferência para sua conta bancária.

O site é www.nfp.fazenda.sp.gov.br.


Update: Ver titulo de eleitor: http://www.tse.gov.br/internet/servicos_eleitor/consultaNome.htm

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Nova edição da revista Testing Experience : Performance Testing



Olá Pessoal,

Segue a edição de junho da revista Testing Experience. Esta edição traz uma materia muito boa sobre testes de performance. Vale a pena!


PDF:http://www.testingexperience.com/testingexperience02_10.pdf

Boa leitura!


Felipe

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Treinamento de Teste Exploratório- RECIFE-PE


Treinamento de Teste Exploratório



O Laboratório de Produtividade de Software (LabPS), no âmbito do Programa de Capacitação em Testes de Software, realiza o treinamento de Teste Exploratório com o objetivo de abordar os principais conceitos e técnicas relacionados a este tema.
O treinamento será ministrado pelo colaborador Charles Everton. Charles é analista de testes, tem 5 anos de experiência em testes de software e possui certificação na área.
Público alvo: alunos e colaboradores do LabPS, e demais interessados no assunto.

Investimento: gratuito.


Inscrição: para garantir uma vaga no treinamento é necessário preencher o formulário de inscrição que se encontra disponível aqui. As vagas são limitadas!


Data: 29/05/10 (sábado)
Horário: 8:00hs às 12:00hs
Local: Auditório CIn, Bloco C, Galpão
Centro de Informática da UFPE


Maiores informações:
E-mail: cof@cin.ufpe.br
Telefone: 81 2126 4735

Fonte:http://twiki.cin.ufpe.br/twiki/bin/view/LabPS/TreinamentoTesteExploratorio

BRATESTE 2010 - 3o. Seminário Brasileiro de Teste de Software

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Comparando Estruturas de Testes em uma Organização

Artigo desenvolvido por dois profissionais gabaritados do CESAR que utiliza o artigo 4TestMethod- como referência.


Comparando Estruturas de Testes em uma Organização



Este artigo relatará uma experiência na implantação de três estruturas organizacionais de testes: Equipe
Independente de Testes, Equipe Integrada de Testes e Terceirização em quatro projetos do
C.E.S.A.R.(Centro de Estudos e Serviços Avançados do Recife), descrevendo como cada estrutura foi
implementada, enfatizando as dificuldades, os benefícios encontrados e também fornecerá um
comparativo entre as três estruturas.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Informativo sobre Teste de Software

 Olá pessoal,

A Empresa TestSoft está publicando Folhetins Informativos sobre teste de software. O conteudo é bem básico, mas vale a iniciativa.
Tá certo que a empresa quer se promover com isso, mas  melhor que se promova dividinho conhecimento.

Isso é interessante para todos nós da area de testes.


Boa leitura para todos!

3-http://www.testsoft.com.br/livezilla/getfile.php?id=5965352900df784a9254326640913654



EDIÇÕES ANTERIORES

2 - http://www.testsoft.com.br/livezilla/getfile.php?id=559676c4234132961f7806eca8f6b0fa

1 - http://www.testsoft.com.br/livezilla/getfile.php?id=3c5f21b49f4d0fd27de8387c8dc9ab8f

Abraço!
Felipe Silva

terça-feira, 16 de março de 2010

Engenheiro de Sistemas- Melhor carreira??


A carreira de Engenheiro de sistemas foi considerada pelo site Focus como a melhor e mais promissora profissão dos Estados Unidos. Foram considerados aspectos como média salarial mensal e anual, maior flexibilidade e satisfação, crescimento profissional, menor nível de stress, segurança e benefícios à sociedade.
Segundo o estudo, a profissão detém como renda uma média anual de US$ 87 mil, valor que sobe para US$ 130 mil se considerado o piso máximo, e cerca de 88 mil trabalhos na área.Em quinto lugar na lista de melhores carreiras ficou a de gerente de projetos de TI, com piso anual de US$ 98 mil, e atrás das profissões de psicanalista-assistente, professor universitário e enfermeira.

Para elaborar o ranking, o Focus observou mais de sete mil postos de trabalho nos EUA e através de estudos da Bureau of Labor Statistics selecionou as profissões que devem crescer cerca de 10% na próxima década.

Fonte: FOCUS

REVISTA ESPECIALIZADA- Testes Exploratórios


Olá Pessoal,

Segue a edição de maço/abril da Revista Better Software.
Tema de capa: DEMYSTIFYING EXPLORATORY TESTING.

A versão pode ser vista Online ou salvar em PDF. Boa leitura!

sexta-feira, 12 de março de 2010

Tabela Salarial de cargos relacionados à TI 2010

A info mandou a atualização da tabela aalarial de cargos relacionados à TI, atualizada para 2010. Ela não especifica a região, apenas faz uma média geral. Acho essas pesquisas um tanto questionáveis, você está na média?

quinta-feira, 11 de março de 2010

A Sonda Procwork- 39 VAGAS IT -POA_RS

A Sonda Procwork, especializada em outsourcing, service desk e implementação de ERP SAP, está com vagas abertas para atuação em Porto Alegre.

Interessados devem enviar currículo para os contatos mencionados nas vagas.

Analista Programador Java (10)
- Experiência em programação Java;
- Não é necessário inglês;
- Profissionais PNE's também podem participar;
- Contato: paula.graca@sondaprocwork.com.br.

Arquiteto Java (02)
- Experiência atuando como arquiteto Java;
- Não é necessário inglês;
- Profissionais PNE's também podem participar;
- Contato: paula.graca@sondaprocwork.com.br.

Analista Programador Clipper (10)
- Experiência em programação Clipper;
- Não é necessário inglês;
- Profissionais PNE's também podem participar;
- Contato: andrea.lima@sondaprocwork.com.br.

Analista de Testes (15)

- Experiência em teste execution e teste creation;
- Não é necessário inglês;
- Profissionais PNE's também podem participar;
- Contato: raquel.strazzieri@sondaprocwork.com.br.

Gerente de projetos (02)
- Experiência em gerenciamento de projetos;
- Não é necessário inglês;
- Profissionais PNE's também podem participar.
- Contato: evelin.gardenal@sondaprocwork.com.br.

SCRUM e Testes: Quais as melhores formas de implementar?

A 14ª Mesa Redonda DFTestes foi sobre “SCRUM e Testes: Quais as melhores formas de implementar?”, a discussão teve 24 respostas e 7 participantes, sendo eles: eu, Marcelo Andrade, Renata Eliza, Felipe Silva, Lorena Lyra, Jorge Diz e Antonio Moraes.

A seguir faço um “resumo” da discussão, quem quiser conferi-la na íntegra, é só acessar esse link.

SCRUM e Testes: Quais as melhores formas de implementar?

Para o Marcelo Andrade não há uma melhor maneira, e você terá que descobrir a melhor forma de implementar o Scrum:

Não há melhor maneira. Cada caso é um caso e ninguém vai poder responder a esta pergunta para você, a não ser você mesmo[1].

Scrum é empírico, e por mais que alguém se esforce para lhe dizer o que você deve fazer, ninguém está na sua pele, não tem a sua experiência nem vive a realidade da sua equipe. A responsabilidade de descobrir a melhor forma de implementar é SUA.

[1] http://tasafo.wordpress.com/2010/01/14/voce-e-responsavel-pelo-software-que-desenvolve/

Eu concordo com o Marcelo, não há uma melhor forma de implementar Scrum, pois ela irá variar caso a caso. O que existem são formas de implementar Scrum, como por exemplo:

  • Fazer um projeto piloto;
  • Treinar a equipe (na primeira vez que a gente implementou o Scrum, tivemos treinamento de 3 dias, com o Scrum Master do projeto que já tinha feito o curso de CSM);
  • Implementar de forma gradativa;
  • Envolver o PO, antes mesmo de começar a implementação.

Quais são os maiores desafios quando implementamos o Scrum em uma equipe de Teste de Software?

O Marcelo Andrade acha estranho o Scrum ser implementado por uma equipe de Teste de Software, por ter a opinião de que o Teste de Software não deveria existir por si só:

Huh… me prece estranho isso. Teste de software não existe (ou não deveria existir) por si só. Não é o fim, mas sim um meio para se gerar valor ao cliente. Mas enfim…

O comentário do Marcelo é bem pertinente. E na minha opinião: desde a revolução industrial, lá pelo século XVIII, surgiu um tal de capitalismo. E até hoje, ninguém descobriu ou conseguiu implantar um sistema econômico melhor. E o outsourcing de Teste de Software gera bastante capital, por isso que eu não acho estranho o Teste de Software existir “sozinho”. :)

Logicamente, que há as vantagens e desvantagens do outsourcing, mas na minha opinião o cenário ideal de desenvolvimento de software é tendo uma equipe de Teste de Software interna e no caso do Scrum, o próprio time teria especialistas em Teste de Software.

A Renata Eliza, ao invés, de falar sobre as dificuldades comentou sobre os benefícios que o Scrum traz:

Vou descrever os benefícios efetivos que um uma Equipe de Teste traz ao Scrum, já implantado.

Essas informações se baseiam no resultado do mapeamento que estamos realizando no trabalho de conclusão de curso, cujo tema é: Scrum no Teste de Software.

Um fator que contribui para o sucesso do Scrum é a maneira como se trabalha em equipe, dividindo todos os recursos, em pequenos grupos, sendo sempre equipes pequenas, isso faz com que todos sejam mais participativos e se empenhem melhor em suas atividades. Com a participação ativa de todos, o andamento do processo acontece de forma clara, que de certa forma, gera também, aumento de produtividade.

Com a participação da Equipe de Teste, representada por exemplo por um Analista de Teste, em um Time do Scrum, podemos identificar os seguintes benefícios:

• Integração do time;
• Apoio de quem está desenvolvendo código durante a execução dos testes;
• Apoio de quem está testando código durante a codificação;
• Participação mais direta e ativa do profissional que está testando o software;
• Profissionais que estão desenvolvendo código interessados em aprender sobre teste;
• Profissionais que estão testando código interessados em aprender sobre programação;
• Agilidade, interação com testes;
• Acompanhamento de defeitos pelo profissional que está testando o software;
• Analistas de Teste deixaram de ser reativos para serem pró-ativos.

Em suma, quando a Equipe de Teste participa efetivamente do Scrum, a equipe trabalha mais unida, a qualidade e o retrabalharam reduzem consideravelmente.

Então, depois de superadas as dificuldades de implantação e apesar da resistência inicial, no geral as empresas que aderem à utilização de um Processo Ágil como o Scrum, em um time que inclui a Equipe de Teste, tem boas experiências com ótimos resultados.

A respeito da colocação da Renata sobre o “sucesso do Scrum”, faço a seguinte colocação e levanto a uma questão:

A maior preocupação que a gente precisa ter não é com o sucesso do Scrum, aliás, como seria a definição de sucesso? O by the book? Colocando todos os princípios ágeis em ação?

Sinto muito, mas até o que vem da prática para a teoria (ex.: princípios ágeis) não é aplicado em todas situações, afinal, não existe fórmula mágica, receita de bolo, bala de prata, seja lá o nome q você for dar.

Quando aplicamos Scrum ou qualquer outra metodologia, estamos fazendo isso buscando o sucesso do nosso projeto, esse é e deve ser o foco.

Nas experiências que tive não conseguimos implantar todas as práticas do Scrum (famoso Scrum-but rs), mas mesmo assim, as considero sucesso, pois conseguimos melhorar e em muito, o nosso trabalho.

Aproveitando, segue o relato do Guilherme Chapiewski (ex Globo.com) que conta como estavam as coisas após mais de 2 anos de Scrum, mostrando bem o quanto é necessário adaptação e melhoria contínua, quando buscamos desenvolver software de maneira profissional:

http://gc.blog.br/2009/12/04/2-anos-de-scrum-e-agile-na-globo-com-e-algumas-coisas-que-eu-aprendi/

Segundo o Felipe Silva:

Primeiro a resistência das pessoas e principalmente do cliente, mudanças nas rotinas podem fazer o cliente esperar o feedback no momento de “sempre” e não ter ou ter o feedback de uma diferente ou através de uma pessoa diferente (isso é necessário alterar ou criar novos papéis organizacionais), treinamentos e cultura devem ser adquiridas pelo time, levantar uma análise completa que possa garantir um resultado satisfatório já na célula piloto (que eu recomendo que essa essa célula exista, para amadurecer um pouco o novo processo antes de espalhar para todo mundo), falta de comprometimento dos lideres do time (pois estes tem que fazer o novo processo funcionar nem que for na marra, se quiser ter sucesso), e o mais difícil pra boa saúde de qualquer processo é conseguir fazer as pessoas fazerem a coisa do jeito que tem que ser automaticamente (processo “no sangue”) ao invés de fazerem empurrado, por obrigação ou sem saber do valor agregado pelo mesmo, o processo ter que ser puxado e não empurrado pelo time.

Primeiramente, eu vejo que há dois contextos principais: o de uma equipe independente de fora (outsourcing) e o outro no qual existe uma equipe independente de Teste de Software interna.

A minha primeira experiência foi participando de uma equipe independente de Teste de Software interna, na qual enfrentamos os seguintes desafios/problemas:

  • Alguns conhecimentos estavam apenas com uma pessoa, o que dificultava uma melhor interação de alguns membros da equipe com os demais;
  • Resistência por parte da equipe (poucos inovadores e pessoas que adotam cedo);
  • Rotina de trabalho muito intensa;
  • Falta de uma experiência prévia com Scrum.

Alguns desafios/problemas mais genéricos, que costuma ser enfrentados durante a implementação do Scrum:

  • Falsa expectativa “Scrum irá resolver todos os nossos problemas”, muito pelo contrário, Scrum irá JOGAR NA SUA CARA OS SEUS PROBLEMAS!!! (desculpa a caixa alta rs mas é sério isso);
  • Mudar a cultura é algo muito difícil;
  • O PO atuando apenas como um envolvido, ou pior ainda, pouco cooperando com a equipe;
  • Definir o conceito de pronto e como entregar valor para o cliente.

O Jorge Diz deu a sua contribuição iniciando com uma ressalva:

Ressalva: minha experiência é mais na implementação de Scrum em equipes de desenvolvimento, com foco nas atividades de teste. Mas mesmo assim acho que dá para contribuir.

Um desafio neste contexto para quem defende testes é convencer o restante dos participantes sobre o retorno do investimento das atividades de teste e conseguir que as estimativas de cada user story e tarefa incluam o esforço de verificação e validação. Cartões devem poder ser adicionados no planejamento para atividades de teste que afetem todo o projeto: alterações do ambiente de teste, execução de testes de sistema, revisões.

No afã de mostrar que uma abordagem ágil funciona, algumas equipes caem na armadilha de forçar um ritmo que não considera os testes como prioridade. É necessário mostrar que isto provoca um endividamento técnico, riscos maiores e diminuição da capacidade de entrega que a equipe consegue sustentar. Fazendo uma analogia com motores, testes são o lubrificante dos processos ágeis.

Por que não é fácil implementar Scrum?

Segundo o Marcelo Andrade:

Para funcionar, Scrum *deve* mostrar todos os seus problemas, suas dificuldades, as fraquezas da sua equipe, seus erros, tudo o que sua equipe tem de ruim, tudo aquilo em que você está falhando, logo, de maneira crua, na sua cara, para todo mundo ver.

A facilidade em se adotar Scrum será diretamente proporcional à sua capacidade de aceitar seus próprios erros.

Você vai ter muito trabalho para fazer isto funcionar. Mas Scrum não é para preguiçosos[1]. Inspecionar e adaptar sempre. Aprenda a lidar com tudo isso, buscando o aprimoramento
constante de sua equipe e de seu produto e, depois de algum tempo, você poderá ter um caso de sucesso.

Tenha em mente que em qualquer ambiente desenvolvimento de software você sempre terá problemas. A questão é que em
metodologias ágeis eles aparecem logo cedo, quando você tem tempo de sobra para corrigi-los.

Se você “dá um jeitinho”, se “empurra com a barriga”, se “varre para debaixo do tapete” ou se transfere responsabilidades, você não é ágil.

[1] http://visaoagil.wordpress.com/2009/06/07/agile-nao-e-para-preguicosos/

O Felipe Silva deu a sua opinião dizendo:

Pelo mesmo motivo que não é fácil implementar qualquer outro projeto, pois processo são feitos de pessoas para pessoas, e pessoas tem problemas, pessoas tem opinião própria, pessoas tem preguiça, pessoas tem ego (principalmente quando é o “caro” do processo antigo), outra coisa é porque Scrum ainda é um incógnita para maioria, não é simples definir um processo Scrum, outra coisa é que as vezes descobre-se que para implementar tal mudança tenha que se fazer mudanças de grande risco à organização e estas fazem de tudo para contornar a situação (gerando o falado “Scrum-but”) o que não vai ser eu quem vai dizer se é errado ou certo, quem dirá isso será o tempo.

Porque não é uma questão de mudar apenas o processo, e sim mudar as atitudes, pensamentos, intenções, etc das pessoas.

Como o Felipe disse “o processo ter que ser puxado e não empurrado pelo time”.

Segundo o Jorge Diz:

Por quê é difícil implementar Scrum ? Desconfie se for fácil, porque mudar não é.

Ao introduzir novas práticas, reavaliamos nossas crenças e prioridades. Há uma linha tênue entre adaptar as práticas de Scrum à realidade e descaracterizá-lo (Scrum, but …): é muito fácil cair nesta armadilha.

É fácil confundir “Scrum Master” com gerente, principalmente quando a mesma pessoa que na semana passada tinha um papel passa a ter outro na segunda-feira. A palavra “master”, ainda mais se o fulano adicionar “certified”, passa a idéia de hierarquia e pode virar um símbolo de status. Prefiro o termo “facilitador” e colocar no papel alguém que no passado não tenha sido “dificultador” como certos gestores que só repassam ordens de cima.

Parte do sucesso de Scrum é porque, quando bem implementado, funciona. Se implementado na sua essência, problemas que antes ficavam ocultos passam a aparecer, e é necessário ter coragem e apoio da gestão para não abandonar e sair dizendo por ai que isso não funciona.

Mas também porque podemos dizer que usamos Scrum porque seguimos alguns rituais e mesmo assim ficar na zona de conforto. Funciona bem como marketing, mas não como forma de entregar valor ao cliente.

Dizer que se faz Scrum sem mudar as nossas técnicas é suspeito: o normal é que tenhamos que correr atrás dos problemas que já existiam e que Scrum bem implementado consegue fazer aparecer.

Como foram as suas experiências com a implementação de Scrum?

O Marcelo Andrade disse:

Nossa… por agora vou ficar devendo. Desenvolvendo software só tive uma oportunidade de (mal)utilizar Scrum (o que chamamos de Scrum-but, na verdade). Valeu pelo aprendizado. Mas teria muita coisa para escrever por hora (e já são quase 4am). Mas vale lembrar os 5 princípios do XP:

* Comunicação
* Coragem
* Feedback
* Respeito
* Simplicidade

Por que minha experiência foi de Scrum-but? Porque teoricamente usávamos Scrum, MAS não usávamos testes (sem feedback). Teoricamente usávamos Scrum, MAS a equipe não tinha autonomia (sem respeito e sem simplicidade). Teoricamente usávamos Scrum, MAS não podíamos falar diretamente com o cliente (problemas de comunicação). Estou simplificando, mas basicamente foi isso mesmo. Também houve coisas boas e espero falar melhor noutra oportunidade.

O Felipe Silva compartilhou as suas experiências falando:

Ainda em fase de implementação, e neste cenário temos: Cliente resistente, fazendo de tudo para “barrigar” as mudanças e cair no esquecimento, mudanças propostas excelentes, papeis melhor definidos, novos papéis, time mais unido, mesmo no “Scrum-but” já temos bons resultados e satisfação do cliente (que não assume que a mudança do processo possibilitou a melhora), mas nossos lideres estão fortes e a nova metodologia vai entrar aos poucos.

A Lorena Lyra comentou a sua experiência:

Aproveito aqui para falar que na empresa em que trabalho começamos a usar o SCRUM.. e notamos logo de cara a diferença que se pode ter ao usar uma metodologia assim.
Bom, no começo foi difícil, pelo fato de não entendermos como o nosso caso se aplicaria ao SCRUM… foram muitas dúvidas que tivemos de correr atrás para tirar. Mas uma vez que passamos pela fase inicial o resto foi moleza. :)
Agora estamos tentando inserir a fase de teste. Não é o simples teste que os programadores fazem ao desenvolver o programa, mas o teste real com direito a fazer os requisitos e desenvolver toda a fase de teste que se tem de fazer. Mas de antemão digo a todos que não tem sido muito fácil e que muitas vezes ele preferem um “teste ai” do que um teste correto onde precisamos do essencial, TEMPO.
As minhas experiências foram muito boas, como disse antes, mesmo não conseguindo implementar todas as práticas do Scrum, por às vezes não ser necessário, ou por dificuldades encontradas.
Eu particularmente, acho fantástico o Scrum e gosto bastante do assunto (o fantástico, por ele ser tão simples como processo, e tão difícil de ser implementado).

E uma coisa que fica bem clara com a sua utilização, é que o que faz a coisa acontecer são as pessoas, e pessoas interagindo, conversando e discutindo. E não cada um na sua baia.

Como vocês fazem para fazer os testes de que precisam e que demanda tempo quando se tem uma sprint de curto tempo?

Dúvida levantada pela Lorena, e minha resposta é a seguinte:
Testes automatizados! :)
Se houver muitos testes manuais, Risk Based Testing neles!!! :D (aliás, Risk Based Testing sempre hehe)E quando for definida a sprint, o tempo dos testes precisam já estar incluído. :)
Para o Felipe Silva:
Milagre ninguém faz, mas para minimizar o impacto pode-se adotar algumas estratégias como por exemplo:
* Fazer testes exploratórios pesados nos primeiros instantes (horas) do teste – isso funciona se sua equipe é sênior e conhece os requisitos tanto ou mais do que quem escreveu – para pegar “todos” os defeitos (70%-90%) logo no início e fazer o carro andar
* “Apertar” (saudavelmente) o time e aumentar a meta individual de cada um por dia acaba funcionando (se o time for sênior não vai impactar a qualidade, pois sabem que fazer mais rápido não é fazer de qualquer jeito)
* Buscar continuamente por novas ferramentas ou procedimentos que reduzam o tempo gasto extra-execução de testes (ter alguém(uns) sempre pensando em novas idéias e criando programas/aplicativos ou qualquer outra coisa)
* Caso o time for grande dividir ele em células ajuda na administração, comunicação e delegação de tarefas (que é um gargalo de risco)
* Os lideres de cada célula sempre tirarem tudo da frente dos executores dos testes, é importante que os testadores trabalhem focados sem outros assuntos ocupando a cabeça deles (técnica de pomodoro entra bem aqui)
* Criar novos papéis se necessário (se houver alguma tarefa que todo mundo faça toda dia gastando uns 30min-1h por dia, por que não colocar uma pessoa para cuidar disso)
* O Scrum master deve ter visão real do status atual
* Testes automatizados sempre que possível irá ajudar na próxima sprint
* Se testar 100% é impossível priorize os testes (como dito pelo Fabrício: Risk Based Testing)
* Simplificar processos sempre que necessário (com um time sênior – novamente falando – você pode simplesmente deixar de escrever casos de testes detalhados com um monte de passos e escrever apenas dois ou três passos que são os passos da validação, ou então nem escrever passos apenas escrever os detalhes: validação em questão, descrição do cenário)
* Fazer das células especialistas em partes do sistema ao invés de todo mundo testa tudo (embora muitos discordem de fazer isso, é fato que isso faz com que o time inteiro saibam tudo do sistema em pouco tempo)
* As tarefas devem ser executadas em tempo de execução e não também planejadas em tempo de execução (o time tem que estar igual um atleta posicionado na linha de saída só esperando pelo sinal para sair correndo)
* E por final as estimativas devem satisfazer a capacidade real do time, quando o time está em sua capacidade máxima de esforço não tem jeito de atender ao prazo sem aumentar a capacidade, aumentado o time.
O fato é que a tendência é as sprints ficarem cada vez mais apertadas, então antes que não haja mais saída, trabalhe hoje pensando em facilitar a sua vida amanhã, e isso não ruim se olhar pelo ponto de vista feliz da coisa, isso pode ajudar trazer mais projetos e satisfazer os clientes internos e externos.

O Scrum que utilizamos, inclui também um passo que se chama “teste”. Neste passo eu poderia incluir os teste dos quais são necessários ou o certo seria cria um scrum em paralelo, onde teria se, em suposição, um tempo a mais para criar e desenvolver todo o passo a passo dos testes necessários ?

Mais uma dúvida levantada pela Lorena. :)
O Antonio Moraes respondeu contando um pouco da sua experiência com Scrum:

Trabalho com Scrum a mais ou menos 1 ano, e inclusive já realizamos alguns projetos com sucesso com este framework (se é que posso chamar Scrum assim) e outros nem tanto, mas que serviram como um grande aprendizado.O que posso falar a respeito sobre os testes dentro do Scrum:

1) Deixamos de descrever casos de testes, estes passaram a não ser tão detalhados como antes e possuem uma nova nomenclatura, chamamos de “Critérios de aceitação”. Cada user story descrita que será priorizada para o sprint possui um ou vários destes critérios. Os critérios de aceitação nada mais são do que os testes de aceitação, que são casos de testes em mais alto nível.

Como as user stories são descritas antes da sprint começar, os critérios de aceitação também são elaborados nesta fase. Ou seja, analise, levantamento de requisitos e documentação não fazem parte da sprint. (Isso tudo no meu caso)

2) Essas user stories são quebradas em tarefas (atividades) e são devidamente pontuadas pela equipe na reunião de planejamento do sprint. Esta pontuação leva em consideração dificuldade e esforço de implementação e (quem diria :-) ) testes. Portanto a equipe necessariamente precisa ser multi-disciplinar.

3) Nosso kanban de atividades possui as fases: A fazer, Fazendo (que foi sub-dividida em: Implementando e Testando) e Pronto. O fazendo foi subdivido, mas apenas porque temos um número maior de pessoas desenvolvendo do que testando. Na maioria dos casos os testes estão juntos com a implementação e para isso temos usado a prática do TDD.
Atividades mais específicas, que necessitam testes de carga por exemplo também acabam passando pela fase de testes no kanban, mas digamos que estas são diminutas perto do todo.

Outra coisa: O Scrum é simples mas é rígido. Tem muita gente aí que acha que está usando Scrum, mas na verdade está usando alguma referência da metodologia sem realmente estar aplicando. Já vi equipes Waterfall usando reuniões diárias por exemplo. :-)

Então muito cuidado, ao dizer que estão usando Scrum.

Na minha opinião os testes devem ser incluídos.

Aliás, eu vejo que o teste de software está cada vez mais inerente ao desenvolvimento de software, seja o profissional de teste de software trabalhando junto com o desenvolvedor, seja o desenvolvedor criando os testes unitários e integrados.

Sinceramente, hoje eu acho estranho desenvolver algo sem testar a nível unitário e integrado, e digo isso por já ter criado testes para uma aplicação que desenvolvi para testar outra, ou seja, estou “praticamente” testando o meu próprio teste :sPor isso é importante encarar o teste como uma atividade comum no desenvolvimento de software, e não como um elemento estranho.

Agora falando dos testes a nível de sistema e aceitação, se eles são feitos pelos membros do time Scrum, sem dúvidas também precisam estar dentro da sprint desse time. Mas caso eles sejam criados por uma equipe de Teste de Software interna ou terceirizada, aí sim pode haver a possibilidade dessa outra equipe ter um processo em paralelo, e é interessante os dois Scrum Master, alinharem-se (Scrum de Scrum).

Bem pessoal é isso. Continuem de olho na lista do DFTestes, pois sempre há assuntos bem interessantes lá, e poderão haver novas respostas nessa mesa redonda.

Fonte: qualidadebr.wordpress.com/



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Estou compartilhando com vocês a versão 01_10 da revista digital TestingExperience. Ela traz artigos e pesquisas muito boas sobre nossa area.
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Boa leitura!